Prelúdio à Fundação - Isaac Asimov

domingo, 23 de fevereiro de 2014 0 comentários
Esta observação, como a anterior, não se presta enquanto resenha ou crítica, apenas como um ponto de vista sobre Prelúdio à Fundação de Isaac Asimov, publicado pela Aleph em 2013. Ao que parece um esforço de trazer à tona os clássicos. E um esforço que tem excelentes resultados - não sou pago para fazer propaganda, mas dou os parabéns a quem/o que merece.

Título: Prelúdio à Fundação.
Observações: Continuação da série Trilogia da Fundação e que conta as origens das duas Fundações da Trilogia Inicial que decidirão o futuro da humanidade.
Páginas: 456.
Tempo de Leitura: 5,2h.
Estrelas: 5/5.

Feitos os apontamentos gerais, a Série (original) Fundação conta a história de uma humanidade já espalhada pela Galáxia, lutando pela sobrevivência das diferentes culturas e num imenso interregno que pode, sem auxílio da (fictícia) ciência psico-história, levar milênios para estabilização e concretização de um novo Império Galáctico.
Este livro conta a interessante saga inicial do fundador da psico-história Hari Seldon posterior a sua fatídica apresentação das possibilidades matemáticas da previsão de eventos humanos.
É interessante, como professor que sou, perceber que uma apresentação simples de uma possível aplicação de uma hipótese ser fatal para uma vida acadêmica e para além dela. O famoso Seldon, então, é alvo da ganância de poderosos, "passeia" por Trantor - sede do Império Galáctico - e descobre os fundamentos da sua ciência.
Os críticos do autor geralmente discorrem que ele não tem personagens marcantes. Devo concordar. Mas não me incomoda. O enredo, os locais, a caracterização política e comportamental rígida de algumas regiões é suficiente para nunca cair no esquecimento.
Óbvio que sou suspeito. Sou fã do sujeito - e ansioso pelo lançamento de Origens da Fundação. Então, devo dizer que os elementos são razoavelmente semelhantes à Trilogia inicial, contudo sua narrativa é impressionante e reflexiva.
Surpreendeu-me (rapidamente) um romance inesperado. Entretanto compreendo que ele, Asimov, tenha que apresentar elementos que torne os heróis menos heróis e mais suscetíveis às mazelas humanas.

Fonte da imagem: Funda_4077.jpg

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