Eu, Robô de Isaac Asimov

quinta-feira, 3 de abril de 2014 0 comentários

Título: Eu, Robô
Série/Coleção:  (não se aplica)
ISBN: 9788500015298
Autor: Isaac Asimov
Tradutor: Jorge Luiz Calife
Ano de lançamento: 2004
Editora: Ediouro LV
Páginas: 352
Tempo de Leitura: 2,1h
Classificação: 

A maioria das resenhas que li - sim, eu leio outras resenhas para saber se meu "tom" foi muito ácido - falam sobre as regras da robótica, aqui não é meu objetivo, já que as regras devem ser aprendidas na obra, não anterior a ela, do meu singelo ponto de vista.

Já tiveste a curiosidade para saber o motivo de crianças esconderem as coisas, daquele amigo dizer o que queres ouvir - mesmo que seja mentira, o arrogante companheiro que teima em suas convicções que te parecem absurdas, mas tu não sabes como convencê-lo do contrário? E ainda, como algumas regras explícitas da amizade - como "prezar mais o amigo(a) com dor que a(o) namorado(a) que quer sorvete" - podem ser forçadas ao limite quando alguém - a(o) namorada(o) - exibe comportamento estranhos e que precisam de investigação mais acurada que o amigo em pesar? É sobre isto o livro. E é genial.
Obviamente que admiradores - como eu - de Asimov e do gênero de Ficção-científica  (FC) (provavelmente) ficarão chocados com o relato simplista e deturpado que acabei de escrever. Contudo, se tu prestares atenção (, ó caro leitor especializado na área de FC), poderás perceber que são crônicas sobre o comportamento humano (ou além deste) e suas consequências para as relações homem-robô, homem-homem.
Adianto ainda que vejo desta forma a obra por ser admirador de FC e penso ser corriqueiro o recurso do uso de robô, saltos estelares, culturas díspares o suficiente para serem chamadas de alienígenas e propósitos ocultos em forma de tecnologia.
Então, após esta divagação monstruosa e tentativa de apresentação da (minha) concepção da obra, vamos à estrutura e personagens da obra. Contudo, quem já se sentiu contemplado pela descrição acima pode parar e ir ao livro ou desistir dele - a atitude que achar melhor de acordo com sua curiosidade ou preconceito.
A historia se passa principalmente com empregados da empresa de nome interessante: U.S. Robôs e Homens Mecânicos S.A., sob tutela - não direção ou coordenação oficial - fria e rígida da Dra. Susan Calvin, robopsicóloga - excelente cargo e mais simples que a psicologia, bem como sem as brigas eternas das causas do comportamentos se pelo inconsciente ou se este nem existe.
Existem regras e a Dra. Calvin estuda como elas podem ter diferentes interpretações pelos robôs - e posteriormente conglomerados chamados Máquinas - de acordo com o perigo a si e perigo à humanidade.
São nove capítulos com nove histórias que demonstram a complexidade crescente dos robôs [SPOILER/], desde o seguimento cego das leis até sua interpretação no grau mais elevado e cuidado extremo do ser humano: retirando-lhe (dos humanos) o nunca nascido "controle sobre si" [/SPOILER].
Por ser psicólogo e tendencioso quanto à explicação do comportamento pelas causas externas / históricas / funcionais, eu aferirei 5 estrelas ao capítulo (5) "Mentiroso!". É de uma sutileza incrível, brilhantismo ímpar e simplicidade adorável.
O livro como um todo recebeu a qualificação 3/5 devido ao tom da narrativa variar entre o sentimental, ao tecnológico, até a complexidade da dúvida, como capítulo (8) Prova. Quanto ao aspecto tecnológico, Asimov sempre é criticado por seu teor menos hard science ficction, para alguns especialistas, e mais soft and social science ficction. Ele, bem como Clarke, são colocados neste ramo por seu conteúdo geralmente histórico e intrigas sociais relacionadas à produção/descoberta/manipulação de inteligência artificial ou construtos alienígenas. Para um exemplo da tipologia hard verificar Contato (edição que li da Companhia de Bolso), do cientista Carl Sagan - recomendo fortemente a leitura.
Quanto aos aspectos da minha leitura, ela girou numa média de 2,7 páginas/minuto. Li muito rapidamente devido ao conteúdo leve e os relatos breves - o que leva alguns a dizerem que são contos sobre robôs.
Ainda falta a resenha do livro de uma moça que admiro e conheço virtualmente chamada Vanessa Nilo. Assim terminarei o relato das leituras da semana passada - cinco livros (meu recorde pessoal!) - e, na próxima falo dos três a que me dedico ardentemente, mas com menor velocidade devido ao menor tempo e alergias/exames.

Fonte da imagem: http://www.mais1livro.com/wp-content/uploads/2010/04/Eu-Robô.jpg

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